playlistinha - momentos
- Ouça o seu silêncio
18 de dezembro de 2008
Seja indispensável para alguém, diz a tal sorte do dia.
Madonna exige manicures loiras e poliglotas.
Eu me pareço cada dia mais com meu buddy poke.
O peito dá um pequeno aperto ao fim da tarde.
Ouço músicas dor de cotovelo, e me pergunto pra quê mais?
Almoço feliz, com gente feliz.
Um bom vídeo na rede, vê lá: http://playingforchange.com/
Falo pelos cotovelos pra disfarçar um silêncio-luto interno.
e percebo estar atrasada... até am....
17 de dezembro de 2008
11 de dezembro de 2008
Dia a dia, tiraram-lhe coisas. O pai, o berço, o peito, as rodinhas da bicicleta, o colo, o primeiro lugar na fila...
9 de dezembro de 2008
Pela estrada afora, eu vou bem sozinha... três oportunidades ensolaradas e musicais de "let it go", mas Coragem, o cão covarde, me dominou. Os vales com rios e gramas verdinhas a perder de vista terminam descendo até o mar. Wow, Wow, Wow, ver-de-a-zul.
2 de dezembro de 2008
"Sabe lá, o que é não ter e ter que ter pra dar", entoa Djavan na primeira música do dia. E fica viu. Há uma hora e pouquinhos, me vem essa frase, desde que ouvi pela manhã, comendo uma maçã. Embora muitos dispensem seu pouco apreço pelo moço, eu gosto. Gosto e admiro, e acho que já disse isso antes por aqui. Gosto do jeito como ele brinca com as palavras, colocando-as de forma que percam a forma e de repente, puf, todo sentido do mundo.
17 de novembro de 2008
13 de novembro de 2008
Bom dia.
12 de novembro de 2008
Às vezes penso nessa coisa toda de espiritualidade, missões, provas e o que de fato a gente tá aqui pra fazer.
10 de novembro de 2008
"uma vontade de chorar. a mesma chuva que não molha"
7 de novembro de 2008
Sou pobre. E enriqueço ao prestar atenção nos outros.
5 de novembro de 2008
4 de novembro de 2008
Tô aqui pra ser sincera, porém polida.
28 de outubro de 2008
ando sem muito ânimo pra escrever. não que não haja inspiração. Há, mas ela chega tarde da noite, quando não tenho forças para digitar, ou no meio do trânsito, ou quando lembro. E nunca consegui ser dessas que carrega um bloquinho ou um gravador e tudo registra. Confio demais em mim, confio demais na memória e ela constantemente me trai, quase como um deboche. Afirmando minha incapacidade de controle.
O momento vem, as palavras certas, a emoção... penso: "assim que puder ecreverei sobre isso". Tolice. Embora os sentimentos se repitam em mim, eles se apresentam de forma perfeita apenas uma ou duas vezes. E la se foi. A maneira mais linda de descrever algo que você não iria entender de qualquer forma.
Minha barriga dói.
Como será perder a memória?
Será a representação mais honesta de liberdade?
24 de outubro de 2008
16 de outubro de 2008
e quando conseguir o que tanto quer, tu vai ter vegonha.
de ti.
escuta o que te digo."
13 de outubro de 2008
Há partes de mim pulverizadas por ai.
9 de outubro de 2008
Eventualmente, quando penso em ser alguém significativo à humanidade, ou pelo menos a uma parte dela, planejo uma exposição sobre mim planejada por alguém que não eu.
sim, devias ter deixado a tua cabeça comigo.
ela me seria útil em casa.
podia deixar em cima da tv e ir conversando enquanto tentava em vão achar um local ideal para os móveis"
7 de outubro de 2008
6 de outubro de 2008
A pequena suculenta murchou.
2 de outubro de 2008
Você já se deu conta de quantas vidas cabem na sua vida?
Torturo diariamente os que me amam.
25 de setembro de 2008
Sometimes, Marta catches herself reading hard words said her, she asks why, like it was a kind of way to hurt her a little more. As if she needed to convince herself that somebody hurt her. It's not enough to feel it.
23 de setembro de 2008
17 de setembro de 2008
De repente, você percebe que sua tristeza não significa nada.
16 de setembro de 2008
15 de setembro de 2008
Por vezes queria sair de dentro de mim.
11 de setembro de 2008
8 de setembro de 2008
Tenho apoiado alguns momentos de paz em determinados cheiros. Coisas bobas, dia desses percebi um diferente no ar. Em princípio, não podia dizer que era um cheiro ótimo, pelo contrário, um perfume daqueles que "fica", sabe? Quase algo parecido com gente que pega ônibus de banho tomado... Sei lá, sabonete de quinta. O fato é: por algum motivo, sentir esse cheiro me fazia ficar mais calma. Nesses dias de uma angústia retumbante, sentir-se calma por dois segundos vale um bilhete de loteria.
4 de setembro de 2008
Penso no processo de cicatrização.
3 de setembro de 2008
O site da amiga expõe uma tal discussão (uma moderna qualquer reclamou dos assuntos recorrentes, que ela mesma classificou, talvez por falta de vocabulário, como "mesmice". Bombou, e é aí que fica bom. vendo o povo se mexer pra opinar... É a semente do destacar-se...
1 de setembro de 2008
o que é definitivo?
As pessoas morrem,
27 de agosto de 2008
26 de agosto de 2008
Ia descendo a rua, pensando no som do nada. Ia respirando o vento da noite, como se eu tivesse sido privada dela por anos. Ele passa por mim, cabelos compridos, lisos, camiseta vermelha desbotada, calça de moleton azul-marinho e chinelo de dedo. E barba, sim.
25 de agosto de 2008
Mágoa deveria vir de Mágua = água má.
23 de agosto de 2008
21 de agosto de 2008
A palavra da vez é Oscilar.
20 de agosto de 2008
19 de agosto de 2008
18 de agosto de 2008
Leva contigo minha parte melhor.
13-08-08 "que amor é esse que desordena. que entrega e recusa. que mata de querência e traduz o mundo em um sem palavras infinito. que trança as pernas e acorda engasgado. que diz as verdades que mentimos a nós mesmos. que arranca la do fundo a vontade do sempre, do sempre estar, do sempre querer, do sempre esperar, do sempre amar. e que entorpece fazendo parecer nunca acabar. que faz negar convicções e ter medo, e ter medo, e ter medo, de perder, de não ter?
16 de agosto de 2008
13 de agosto de 2008
Deito, levanto.
7 de agosto de 2008
A escuridão la fora e a chuva fria desmentem o relógio, que insiste em me dizer 16h30.
6 de agosto de 2008
Rogério precisa assistir à sua vida de fora para tomar decisões. Assim como faz a lista do supermercado, abrindo a porta da geladeira e observando o universo gélido. Descobre os buracos vazios e pensa com o que preenchê-los. Entre o pote de margarina e o litro de leite caberia perfeitamente um pedaço de queijo. Anota.
5 de agosto de 2008
Às vezes, palavras não deveriam ter extremos significados.
4 de agosto de 2008
31 de julho de 2008
e bebo confetti no copinho como um líquido milagroso, bolinha por bolinha, delicadamente descascada entre os lábios, que vão avermelhando-se, como que recebessem uma mordida tua.
quando ele chegar
30 de julho de 2008
Presa do lado de fora. Olho para dentro e procuro a entrada por onde saí.
29 de julho de 2008
3 dias e meio de silêncio digital.
25 de julho de 2008
Good Morning Vietna, em plena tarde, 4h44 pm.
23 de julho de 2008
Prefere tropeçar nas pernas que nas palavras. Vem de longe sorrindo.
22 de julho de 2008
21 de julho de 2008
errastes Edna
Por que será que tenho sempre a impressão de estar na contramão, mesmo quando jurei ver alguém ao meu lado indo na mesma direção?
6h15 de uma manhã com sol frio.
18 de julho de 2008
da série Poesia InContida (o pior veto é a auto-censura)
Apiede-se.
17 de julho de 2008
E a saudade de só se preocupar com as coisas básicas da vida?
Encontrei Marta atrás de uma árvore. Escondía-se de si mesma. Pensava ela que jamais se procuraria num lugar assim, justamente por ser um lugar ridículo para uma mulher do seu tamanho, com aquelas roupas e visivelmente emotiva ficar.
16 de julho de 2008
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
15 de julho de 2008
Flip passa os dias nadando. E quando vem à superfície ver o sol, sonha um pouquinho.
10 de julho de 2008
Leio blogs desatualizados de amigos enquanto minha vida se atualiza de hora em hora (praticamente uma tele sena).
Pisco olhos e uma dúvida se sobrepõe a uma certeza, uma certeza empurra uma dúvida pra lá. E não posso simplesmente fechar a porta de mim mesma e ir embora. To aqui, como caramujo, que pra onde quer que vá, leva a casa nas costas.
8 de julho de 2008
7 de julho de 2008
Naquela noite de garganta engasgada, ela abre a mala, senta no chão e fica por horas olhando o coração.
Suspiros engolidos marcam a dor da perda. Perda de si mesma.
Havia uma esperança de sair inteira, mas percebe, ao ouvir as batidas espaçadas, que seu melhor pedaço estava sendo deixado. Era necessário. Não havia escolha, embora parecesse uma.
Era tarde. Sentia mais uma vez ser invisível, ser qualquer coisa.
Engole um seco dos que atentam sobre si próprios, e sabe que é o que deve ser feito, mesmo que quisesse com todas as forças o contrário.
Sem ajuda, sem amparo, sem cumplicidade, veta, em nome do amor próprio, às custas da morte do coraçào.
O desamor vem em tom de proposta. Que claramente declara.
Neste instante, prefere o silêncio da dor...
Cala. Chora. Espera.
Eu estou aqui, pensa, e ninguém viu, mais uma vez.
Meu silêncio é dor, nada além.
E pede: apenas me permita silenciar.
Apenas.
Um pedido.
Fecha a mala, deixa ele lá.
3 de julho de 2008
1 de julho de 2008
E eis que o "chefe" manda sua resposta. Acredito eu, em papel timbrado:
Êpa lá, revoltadinha da estrela!
Pensasse melhor antes de pedir para entrar no barco.
Aqui, não aceitamos devoluções, principalmente depois de quase meia vida de uso.
Tá pensando que se livra assim?
Entregamos o produto em perfeito estado de funcionamento, se tu não leu o manual, sentimos muito, mas rezaremos por ti.
E porque sou Pai, mas não sou pailhaço, chupa essa manga agora!
Engole a língua antes de falar nesse tom comigo, toma aí teu pedido de Revisão de Incompetência para Vida Prática atendido (lembre-se que tudo tem seu preço)
E de bônus celestial, to mandando o Te Responsabiliza pelo que Cativas pra você aprender a não blasfemar.
By the way, mandaram um recado lá de baixo: Não te queremos nem pintada de vermelho. Inferno que se preza não aceita gente que chora... (gargalhadas). Seja macho, mulher. (to tentando)
Tu é pai... e adora me desmoralizar, né.
De qualquer forma, fodeus que quis assim...
Agradicida, temporariamente.
(um raio, um vento, uma voz: e continua atrevida?)
30 de junho de 2008
E de repente, me vem a máxima-mínima: "Somos todos sozinhos no mundo".
E se somos, por que esse esforço tremendo e inútil de tentar conviver e viver em sociedade?
Às vezes tenho a impressão de que isso só serve mesmo pra justificar nossa não-aceitação de que sim somos sozinhos.
Não confunda com a bobeira do "nascemos sozinhos, morreremos sozinhos"
BA - LE - LA!
A gente nasce muito bem acompanhado, pelo menos por uma parteira (no último dos casos), sem contar a própria progenitora, que é obrigada por motivos de força maior a estar alí ao nosso lado (ou à nossa frente, atrás... enfim).
A gente vai sendo desacompanhado ao longo do tempo.
As mães, coitadas, nós dão o máximo de ferramentas que podem para seguirmos em frente.
Elas até tentam nos avisar que algumas coisas não serão fáceis. O único problema é que, talvez por cuidado, por amor, elas não nos avisam que ninguém estará ao nosso lado que não quando conveniente for.
Aí você - desavisadinho da estrela - começa a caminhar vida afora. Vez que outra cruza com pessoas que "teoricamente", e neste caso as aspas são absolutamente necessárias, se dizem ao seu lado para o que der e vier... BA-LE-LA-2.
E isso está errado? Você é uma vítima da sociedade? Você é um injustiçado? Você se pergunta...
CLARO que não. Talvez você seja um equivocado, e na pior das hipóteses, um incapaz.
Devia funcionar assim: Devolução divina - você liga pro C.R.E.D.O - Centro de Relacionamento com Deus Oni qualquer coisa - e solicita o formulário de devolução de alma inadaptada.
preenche lá, dados pessoais, maiores micos e roubadas, quantidade de vezes que precisou da ajuda de algum outro ser humano para fazer algo (quanto maior o número neste campo, maior chance do pândego divino te aceitar de volta), e escreve uma cartinha de intenções, que pode ser copiada da minha de quiser:
" Up guy, solicito autorização para me devolver pro Limbo, ou qualquer setor celestial que esteja precisando de elenco.
Sinto decepcioná-lo, mas não dei certo. Acho que me enquadro dentro dos 2% de margem de erro.
E não, não adianta me dar mais chance, o problema é sistemático. Acho que perdi o recall, sei lá.
Pode me mandar pro inferno, se for o caso, dizem as más línguas que lá sempre tem lugar pra mais um...
De qualquer forma, agradeço a oportunidade (é sempre bom agradar o chefe, pra ele achar que vc deu valor pro presente de grego que ganhou), mas não poderei cumprir com o job até o final.
Grata,"
Note que em momento algum afirmei que isso funciona... ´aí vem a BA-LE-LA-3: tave escrito sei lá eu onde: "Peça e serás atendido". HAh... Se nem no Habibi's isso funciona, imagina no carro-alegórico da Vida.
O fato é: tentar não custa nada (ai caramba, e la vem a BA-LE-LA-4, mas vou abrir uma exceção e tentar fazer vc acreditar nisso, senão vou derrubar todas as crenças do mundo e acabo com o parquinho de diversões), de novo, repete comigo: Tentar, não, custa, nadaaaaa.
Mas cá entre nós, você vai é ficar aqui mesmo, se decepcionando diariamente com seus coleguinhas de classe, esperando, quem sabe, aprender a se conformar com o fato de que ninguém, além da sua sombra, caminha ao seu lado.
Desiste de esperar.
Deu merda?
Se f...
E caso você ainda não tenha se dado conta, a culpa é somente sua...
27 de junho de 2008
24 de junho de 2008
Ficava sentada na porta da oficina mecânica sentindo o cheiro da tinta.
Azul. Sempre imaginava a tinta azul, não importava a cor que estivessem pintando.
Enquanto atirava pedrinhas de brita no meio da rua, burlava o vento interno que insistia em querer sair.
Meu vento é molhado. Como garoa.
Hoje, enquanto atiro pedrinhas de brita no meio do peito, sinto o vento vindo da chuva.
Não quero mais respostas sobre o que foi posto em dúvida.
A dúvida do outro sobre o que vai no meio de mim incinerou violentamente meu último credo.
Me cala, e toda palavra que minha lágrima consegue produzir é carbonizada.
Sinal de fumaça em vão...
Minha verdade duvidada,
não há querer que resista.
Cala a boca do peito, cala a alma, guarda o que, por descuido, foi deixado ao alcance de mãos inábeis.
Os olhos ainda mexem, batimentos persistem, ainda que fracos, os impulsos não respondem mais.
No monitor do mais forte, além do sinal contínuo, lê-se
f u i d u v i d a d o >>>________________________________________________________________________________________________
Causa mortis: [dor - falência múltipla de argumentos]