Leio blogs desatualizados de amigos enquanto minha vida se atualiza de hora em hora (praticamente uma tele sena).
Pisco olhos e uma dúvida se sobrepõe a uma certeza, uma certeza empurra uma dúvida pra lá. E não posso simplesmente fechar a porta de mim mesma e ir embora. To aqui, como caramujo, que pra onde quer que vá, leva a casa nas costas.
Procuro Marta há dias. Ela não dá as caras. Deve estar escondida em algum buraco escuro, me olhando e rezando pra eu voltar logo.
Temo não conseguir, Marta. Ma estou tentando.
Um comentário:
a casa nas costas deve fazer parte do inconsciente cole. E as dúvidas são privilégios de quem tem escolhas, não? Fechar a porta de si mesma só funciona se a gente não tiver cópia a chave. E sempre ficam as lágrimas...
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