Um sonho. uma história que você conta somente para você, com sensações polidimensionais, cheiros e tato. E te acompanha pelo dia inteiro, quiça a semana, e se tivermos muita sorte, e for algo bom, a vida toda.
playlistinha - momentos
- Ouça o seu silêncio
17 de dezembro de 2009
4 de dezembro de 2009
É como você passar a vida inteira esperando ir pro céu quando morrer. E na hora que chega lá, descobre que lá não existe. Em segundos, abre-se um buraco negro sob seus pés. E a sensação de estar buscando algo que vc só sabe o que é quando encontra, e neste momento, tudo se resume àquilo. E se aquilo não é para você, não mais o que buscar, certo?
30 de novembro de 2009
Em determinado ponto da existência, algumas pessoas resolvem relacionar felicidade a um grau de adrenalina. E, entrando sem aviso na casa onde mora o perigo, enganam-se achando que aquela dor no estômago é sinônimo de "estar vivo".
30 de outubro de 2009
Disse Zélia Duncan às 13h09 doa dia 29 de outrubro em seu Twitter. E eu torço tanto para que isso faça sentido.
22 de outubro de 2009
18 de outubro de 2009
Uma azia queima o estômago, ilustrando um desespero interno. Ainda ontem achava que sabia o exato motivo que apertava a garganta. A razão da suposta infelicidade parecia clara. Quando um momento de maior solidão confundiu os pensares e tirou os pés do chão. Aquilo que queria e sabia ser o que traria calma tornou-se o maior desassossego, palavra grande e cheia de curvas, por onde vagam os pensamentos buscando a chave da jaula que protege o medo. O medo trancado do lado de dentro não assusta nem deixa sair. Não adianta chegar agora até aqui. Ficar batendo na porta sem parar. Insistindo para entrar. Por mais que quisesse abrir, não conseguiria. Já não é mais, embora não tenha deixado de ser. A certeza que existia em querer deixar entrar se corroeu em ferrugem esperando. Cada porta batida na cara desfigurou o meu torpor. Teu ruim foi tão valente que curou meu cego amor. Ainda que queira voltar um ou dois capítulos atrás, a história correu sem roteiro, mesmo sem final aparente, mesmo sem cena envolvente, deixando claro o enredo. Tragédia disfarçada de comédia romântica. Sem rima não dá pra acabar, por isso vou ter que mudar. Um final que começou em desejo, reconhece lá nos créditos, da ultima pessoa que viu, um real e triste bocejo. Ainda acho a coisa brega, não consigo arrematar. Queria contar um sentimento, mas como todos os nossos beijos, melhor mesmo é adiar.
A vida tornou-se insignificante. Não, não a minha.
16 de outubro de 2009
Acho que foi alarme falso. Não morri, obviamente. E também ainda não senti vestígios da felicidade.
14 de outubro de 2009
1 de outubro de 2009
28 de setembro de 2009
palavras nunca antes ditas. num esforço constante de arrebatar. ao passo que o tempo anda, vai ficando claro a impotência de um amor assim.
18 de setembro de 2009
для некоторой неизъяснимой причины, она имела сердце быть заключенным в турьму в той страсти, что было хорошо и неудачи в тоже время
16 de setembro de 2009
Passeando pelo blog do Canback, achei este que vai bem para o momento. Não tive dúvida, tomei emprestado. E faço delas as minhas...
siga em frente.
Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas
esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...
O resto é uma prova de sua paciência,
do quanto realmente quis fazer
E farei, apesar do menosprezo
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.
Se vai tentar,
Vá em frente.
Não há outro sentimento como este
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes
Levará a vida com um sorriso perfeito
É a única coisa que vale a pena.
11 de setembro de 2009
8 de setembro de 2009
Musiquinha sem vergonha esta concebida por Zeca Baleiro e interpretadíssima pela Isabella Taviani aqui.
2 de setembro de 2009
1 de setembro de 2009
Isabella Taviani _novo CD
Tá absolutamente linda esta música e todo o projeto da Isabella Taviani. A coisa toda de se expor naturalmente, dividindo com as passoas os processos, os dias, o trabalho, e nnao só o produto é bem coerente com a pessoa que ela transparece no palco. É quase um "passa lá em casa".
Acho bacana isso, dá uma proximidade e faz o serviço da propaganda... é mídia original.
Gostei e me surpreendi desde a primeira vez que vi.
29 de agosto de 2009
28 de agosto de 2009
Zélia Duncan - Aberto
Esse clipe é muito bom. E eles são assim pra gente... e será por isso que quando a gente ama e faz tudo por alguém é chamado de cachorrinho?
Pois, quero ser cachorrinho sempre pra quem amo... Vou tentar manter o coração aberto pra você! Apesar dos pesares.... Apesar dos meus pensamentos, do perigo dos próximos momentos.
27 de agosto de 2009
Velentim ganhou o Prêmio ABRE. Posso me sentir especial hoje?
PRÊMIO ABRE DESIGN E EMBALAGEM
26 de agosto de 2009
Marisa Monte - Você não serve pra mim (Roberto Carlos)
Adoro essa música, nem lembrava da versão Marisa,
24 de agosto de 2009
acabei de passar pela situação mais bizarra dos últimos tempos, não sei se choro ou dou risada. estava eu fazendo xixi no banheiro feminino do Grupo Pão de Açúcar, onde supostamente eu trabalho... atendi o telefone e comecei a conversar, de repente ouço uma voz de mulher insuportável dizer: aiii tem um cara aqui. Então, alguém bate na porta de onde estou, eu digo: oi. E um cara diz: só pra te avisar que vc ta no banheiro feminino. fiquei chocada. e só consegui responder: nossa que bom! porque eu sou uma menina.
é mole??? como pode uma louca histérica fazer isso?? As pessoas perderam a noção das coisas.
Não seria muito mais fácil ela perguntar antes de ter um surto? E se fosse um homem?
Será que vale um processo? risos
16 de agosto de 2009
Pula na tela, entrou.
Pula aqui dentro, saiu.
Já não pula ao alcance dos olhos, pra não doer.
Pula pula, entra e sai. Tatuagem no coração.
A cada pulo, a respiração suspensa.
E o silêncio...
E a falta...
E pula novamente. À minha frente.
Entrou.
Quisera eu, nunca saísse. Não assim, batendo porta, pulando frase, pisando o tempo.
Saiu.
Sem aviso.
Pulando por aí.
Num pulo, esqueceu.
Engulo. Fecho os olhos. Pulo o pensamento insistente.
Aí, indiferente
Aqui, é diferente.
12 de agosto de 2009
Tento concentrar-me… o assunto à minha frente desvia minha atenção, de repente, ao lado…(telefone toca)
É claro que eu não posso ligar pro Camilo, por isso pedi pra você…. Eu tenho dois exames aí com vocês e eu gostaria de saber quando…. Nós assuminos o erro, mas passou por todos e ninguém viu… não podemos… eu disse pra você pegar esses cartões… eles marcam a coleta juntocom os exames…(telefone toca)... e os ovos? (e eu la sei de ovos).
Imunidade a interferência externa na casa do ZERO. Tento o teletransporte para uma praia, nada.. tento para um dos bons momentos com vc...nada...tento para uma dos maus momentos.... nada (concluo: caso sério)
Longo silêncio, minha cabeça flutua. volto ao texto em minha tela, esperando ser pensado, digitado...
Um saco de pipoca passa na minha frente, não quero peloamordedeus.... a conversação continua... cada vez mais alto.
e aquela dor de saudade que eu tava sentindo... dando o tom a esse carnaval, como um surdo, marcando o início da bateria...
Não posso mais continuar aqui... mas e as contas?
no fim, a conta é minha, a dívida é minha...
... e saudade que dói? ha, tens alguma dúvida?
minha
11 de agosto de 2009
KD Lang - Constant Craving
Este é o tom desta manhã de terça-feira, semichuvosa, quando telefones celulares evidenciam que minha ausência é aceitável.
10 de agosto de 2009
8 de agosto de 2009
Comecei hoje nova empreitada. Posts em áudio no bloguinho.
Chea de Limons com Gengibre tem um playerzinho aí do lado pra gente ficar mais perto, mais vivo, mais ao vivo.
Se clicar na setinha, abre a lista dos posts. É só ouvir...
Espero produzir coisas boas, pra todo mundo gostar. Ainda que o mundo de leitores-agora-ouvintes ainda seja pequeno. Coisa boa é feita pra pouca gente mesmo.
fui
7 de agosto de 2009
Meu deus... não consigo trabalhar. Uns 15 textos de Barbie 3 Mosqueteiras pra escrever... e nada. Sento e levanto, tomo café. to vazia. ao mesmo tempo cheia. e fico aqui em estado catatônico clicando em tudo que é pop up que aparece, mas na folha branca do word nada acontece.
Queria colocar uma foto aqui. Uma que disseste tudo por mim. Procurei. Mas não sei se alguma delas consegue definir o estado conclusivo em que estou.
26 de julho de 2009
"Três pratos de trigo para três tristes tigrinhos"
Lembro dele dizendo esta frase repetidamente, durantes 3 ou 4 temporadas do espetáculo que dividimos pela primeira vez. Ouço, como se fosse ontem.
E ainda não acredito que não existe mais, meu amigo de tantos anos, qua há tanto tempo já não via mesmo estando na quadra de trás.
De lá pra cá, foram 16 anos. Foi meu filho em Champanhe para Mãe Tuda. Lembra? Depois dividimos noites nas Noites em Saigon. Outras tantas leituras e palcos sonhados. Há uns dois anos, chegamos a planejar um reencontro dramático. Não se consumou. E seguiu-se um jantar na casa nova, um café num fim de tarde, uma ajuda informática... e no último aniversário, um desencontro.
Um dia, lá no início de tudo, ele me pegou pela mão e disse: tens que fazer essa peça, porque tu é boa. E me levou. Acho que foi o primeiro que acreditou em mim, no palco. E me ensinava nos seus silêncios. Era extremo em tuto que fazia de arte. E era incrivelmente bom. Por um único motivo: acreditava naquilo.
Meu amigo Mateus. Me deu a Mateusa, uma bruxinha que me acompanhou por anos. Me deu cartas lindas com sua letra tão sua que nem precisavam ser assinadas. Ele escrevia em papéis de pão, sempre que sentia vontade de dizer que amava alguém. Guardo-as até hoje.
Tropeçou na mesma pedra que eu, a autodescrença.
E não deu tempo de tentar de novo.
Doce e branco. Branquinho. Foi soldado na vida real, literalmente.
Não dei tchau. pelo mesmo desencontro do aniversário.
Mas te aplaudi todos os dias em que lembrava de ti.
E se a cortina se abrir outra vez pra mim, será por ti que farei alguém rir.
De pé.
24 de julho de 2009
30 de junho de 2009
24 de junho de 2009
"Existe apenas o que dizemos que sim. Esta decisão usada o tempo todo em filmes infantis em uma vã tentativa de manter a capacidade de crer em si mesmo durante uma posterior vida adulta é verdade absoluta. Por mais tolo que pareça. O que tu não acredita, uma hora deixa de existir, some, vira triângulo das bermudas d’alma e não mais" Cristiane Lisbôa
1 de junho de 2009
Percebeu que a cada corte profundo, uma tragédia aérea acontecia. Para lembrar que vidas se acabam num segundo?
30 de maio de 2009
29 de maio de 2009
Você se sente lutando contra tudo por um nada tão absoluto que somente você mesmo não percebeu.
27 de maio de 2009
Horóscopos são mentira. Biscoitos da sorte também.
5 de maio de 2009
I suposed to be _ _ _ _ _ , but I'm not.
22 de abril de 2009
Daqui do meio não se vê muito.
27 de março de 2009
Alguém Que Te Faz Sorrir
Nunca imaginei que fosse gostar disso. Um dia prestei atenção, achei bonitinho. (só pra embalar)
26 de março de 2009
carta sobre como vão as coisas - a quem possa interessar- deste planeta ou de outros
Não sei onde isso começou, mas noto uma falta de afinidade com o estado de consciência conhecido como "feliz" pela minha pessoa.
16 de março de 2009
Acho que hoje vou sonhar com o demônio, de tanto feijão que comi.
Mas, pra quem um dia botou o pacote de louro todo no pretinho, fazer o melhor feijãozinho do mundo como eu mesminha fiz hoje, tá lindo!
Ainda estou sob o efeito Ney. Foi tão lindo o presente de aniversário que ganhei do amigo. Depois de algumas turbulências existenciais, ter ficado frente àquela luz incrível, me trouxe meu mundo, que teimo em afastar de mim. Ney canta, e é impressionante como cada palavra naquela voz toca no fundo da gente. Mesmo gente sem fundo como eu.
E pensar que a GPSca nos fez parar no Sesc Interlagos em vez do Citibank hall e quase chegamos atrasados. Detalhes bem pequenos.
Amanhã estou voltando pro mundo após uma longa jornada estrada afora. E mim adentro.
Oi demônio, resolveste aparecer antes de eu dormir? Estou tendo visões. feijolucinações. Pode vir quente que sou mais feia que tu.
Melhor ir pro banho. Esta semana número 32 se apresentou a mim, sem muitas honras, mas reclamando seu espaço.
Nunca mais quero ouvir falar em feijão.
P.S.: Meus sapatos têm areia, minha boca tem saudade, minha alma tá em silêncio e meu coração ainda leva o mesmo conteúdo. Repaginado. E talvez mais bonito. Porque dizem que o sal da lágrima é verniz pro amor. (quem diz sou eu, mas valoriza atribuir o ditado ao popular).
boa sorte, boa noite
26 de fevereiro de 2009
15 horas de calor, chuva, congestionamento. Mas tambem lugares lindos, chuva e sol na serra, sol e chuva na planicie.
Dois tercos da viagem percorridos e quase me virei do avesso de tanto passar mal. Agua na cabeca e a mao santa daquele que estava ali do lado fizeram tudo melhorar. E mais chuva, porque ter essa imagem bem no meio das pernas nao eh de graca, diz o Cara la de cima. Ta pensando que eh facil assim?
Mas valeu, eh assim que quero estar. Podia ser melhor? Podia. Mas, ta bon, ta bon, ta bon.
13 de fevereiro de 2009
11 de fevereiro de 2009
9 de fevereiro de 2009
6 de fevereiro de 2009
4 de fevereiro de 2009
Baleias morrem em Bali, encalhadas. Pequenininhas.
27 de janeiro de 2009
É muito rápido. De um minuto para o outro, de repente, como se o chão saísse debaixo dos pés. O que até 1 minuto atrás estava tranquilo e certo perde todo o sentido.
26 de janeiro de 2009
Pudesse voltar. Desfazer ou impedir tranformações na alma. Marcas.
23 de janeiro de 2009
Olha, é raro mas acontece. Utilidade pública pra acompanhar o café.
22 de janeiro de 2009
16 de janeiro de 2009
13 de janeiro de 2009
As pessoas a amam. Tanto que dão de graça carinhos que muitos precisam negociar.
12 de janeiro de 2009
Ainda não consegui publicar meu primeiro post do ano.
Deixo este café onde passei páginas. Agradeço a todas as pessoas que pensam, sonham, fantasiam e transformam, sozinhas, a ficção. Aos mistérios, aos crimes bárbaros imaginários e às palavras nunca dialogadas. Saio daqui e permaneço imperceptível em meu silêncio de expressos. Abandono o tempo, os pontos de ônibus e os transeuntes esquizofrênicos que cruzaram a calçada ao lado.
Que todos os meus pensamentos fragmentados relatem apenas alguém, ou alguéns, que passou ou passaram por aqui, deixando rastros de xícaras e pratos. Torço pelos que refletem caminhando e que, ao piscar, colorem a monotonia. Que todos vivam como pensem e ajam como queiram, sem julgamentos ou conceitos inventados.
Que um dia em um café tenha significado de espera, de ação, de nova espera, de nova ação. Que as formigas não comam todo o açúcar do mundo e que os esperançosos ganhem ensaios enaltecedores.
Se algo renascer do que é tão sombrio, já valeu contar meus medos e sentimentos insuspeitos. Só espero que as idéias individuais sejam preservadas e que não formem movimentos regrados, datados, vazios. Por mais que você lute, sempre existirão séculos em que as palavras eram mais bonitas. Lembre-se dos minutos em que as emoções lhe sufocaram e das festas-supresa organizadas pelos melhores amigos.
Às vezes, ouvir a mesa ao lado é mais valioso do que dizer algo. E, se você não tiver nada para escrever, grave suas falas enquanto dorme. Ainda sugiro um bom café e um croissant de ricota. Não esqueça de pagar a conta!
A propósito, nem disse meu nome..
Parte integrante do livro “Resoluções” de Ademir Corrêa e Lidia Paula Sahagoff, publicado pela Editora Finaflor em uma noite de chuva, com os escritores vestidos de coelho de festa de criança pobre.