Você se sente lutando contra tudo por um nada tão absoluto que somente você mesmo não percebeu.
Se corrompe nos seus maiores princípios de vida por algo que sente entre a boca do estômago e o coração. Se desrespeita e eventualmente desrespeita pessoas as quais ama. Por que mesmo?
Ah, sim, por achar que merece um algo que ninguém disse exatamente que você merecia.
neste momento, você está se dando muita importância. Ou dando importância demais a alguém que não te dá. E, ao mesmo tempo, se tornando um ser abominável mesmo para aqueles que o têm no mais alto grau de amor.
É um autoabandono, pois você começa a viver pelas regras erradas. Deixa as suas de lado, e neste momento sua mãe deve pensar (se soubesse disso tudo): o que esta criatura está fazendo com tudo aquilo que demorei anos para ensinar?
Decepção mundial. Mas nada comparada à decepção interna.
é a devantagem de ser curvilínia demais. Quando se tropeça e cai, se sai rolando morro abaixo sem parar.
às vezes penso que não há volta, ou pelo menos não enxergo o caminho por onde vim.
Será que isso é o tal trilhar a estrada? Se for, cara, peguei o mapa errado.
Esse caminho nnao está indo para onde aquela placa indicava.
Aquela lá atrás, onde eu li: Siga seu coração.
E Clarence "Frogman" Henry canta I Don't Know Why... But I Do
Aquele cara vestido de vermelho sentado no seu ombro diz: Se mata e começa de novo.
O de azul retruca: Balela, se fizer isso vai se foder mais ainda.
E você no meio, pensa, consigo mesmo pra não levantar suspeitas: vou matar os dois e seguir sozinha. Já fui bem melhor que isso.
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