playlistinha - momentos

  • Ouça o seu silêncio

24 de dezembro de 2007

enquanto houver bolas de ar na boca do estômago...
ela é de verdade. e isso a torna vulnerável.
é de verdade quando ela quer. é de verdade quando ela gosta. é de verdade quando abre um sorriso. é de verdade quando não consegue falar ou fazer exatamente o que pensa.
e é por ser de verdade que fica roxa quando cai.
foram de verdade as tentativas de ser mais forte do que era.
assim como de verdade foi admitir não ter mais força. e esperou a mão.

às vezes, ela olha tão pra frente que não vê debaixo do nariz.
às vezes, olha tão pra trás que não vê o que passa na sua frente.
quis tanto o improvável, que quando o improvável aconteceu, não acreditou que era de verdade. e continuou esperando algo que já havia conseguido. mas como?
é isso que acontece quando você aposta que vai perder. mesmo que ganhe, você acha que perdeu.
isso não explica o (devo registrar aqui que fiquei 20 minutos tentando completar essa frase, e não consigo, por não saber o que de fato isso não explica)

ela, de repente, viu como num filme todos os (+) que não aproveitou. e se pergunta: todos eles se transformaram em (-)?
me lembra Vozz dizendo "amor não pode se resumir em café".

ela me cochichou ao ouvido que a frase ao telefone conforta, mas não justifica:
"quando a pessoa gosta, se importa. se não, simplesmente não era. algumas coisas nem sempre conseguem acabar bem."
e diz: tá bem, mãe. boa noite.

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