Vinte dias se passaram.
Minha identidade de casa está um pouco abalada, entro lá e nao me sinto tãoo em casa. A sensação é de que eu poderia viver assim, com uma malinha e em hoteis, sem apegos. Embora eu sinta falta das minhas coisas, ainda que não faça ideia de onde elas estão neste momento.
Voltei a nadar dia sim, dia não, e as vezes um sim e o outro também. Ontem foram 2 horas e meia. Tem sido o único momento que consigo ficar com o telefone desligado sem me preocupar se alguém vai ou não ficar chateado ou até bravo por não me achar disponível. É brega, mas digo que é meu momento. E além do óbvio, tem sido divertido.
Continuo pensando compulsivamente, na vida, nas pessoas, no que vejo, no que sinto, no que o outro vê e sente também. Porém, infinitamente mais calma. 33 anos se aproximam.
Tenho vivenciado a solidão, mas ainda não me acostumo a ela. Ou melhor, acostumar-se a ela sim, mas desejá-la não. Não mesmo.
Sofro pelo sofrimento de quem mora aqui dentro. Sofro por mim. Me alegro também, em momentos espassados.
A divagação de ontem foi: "Existe algum motivo para que cada um seja o que é. Ou não?" Parece óbvio, mas nem tanto.
Olha aí embaixo as novas fotos da evoluçao da casa. 80% concluído.
Meus sentimentos e divagações andam tão profundos que não tenho conseguido elaborá-los a ponto de escrever sobre.
Uma bagunça antes de levarem o entulho, ainda se via parte da casa.
Não existe quase mais nada como era
e um renascimento, ainda sem muita personalidade
fiquei horas escolhendo essa faixinha
Nenhum comentário:
Postar um comentário