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2 de fevereiro de 2010

O Inferno das águas 2


Depois daquela noite, seguiram-se conversas com o vizinho e com o síndico, além da certeza mais que absoluta que precisava iniciar a tão sonhada reforma, há muito protelada por questões monetárias.
E as surpresas que nos fazem desacreditar de que ser uma pessoa decente valha a pena: o problema, de acordo com o síndico, era meu e tão somente meu. Inclusive e obviamente o reparo no apartamento de baixo, afinal, esse era quem menos tinha responsabilidade.
Ainda continuo questionando a participação do condomínio, afinal, também não foi um problema SÓ do meu ap. Agora, alguém lembra de me dizer que vai consertar as rachaduras na minha parede? Isso é responsa do prédio, que eu saiba.
Enfim, assumo neste momento, uma postura que sempre critiquei, dou por encerrada a era do "sou bacana e decente".

Tratei de buscar orçamentos, e quando já estava quase fechando com um pedreiro, por acaso, encontrei um pessoal da empresa que fazia a reforma do vizinho no elevador. Optei por eles, por ser uma empresa, com maior estrutura e, teoricamente, me daria um pouco mais de segurança quanto aos serviços. T -E-O-R-I-C-A-M-E-N-T-E!

No sábado, dia 30, começou a quebradeira. (e uma sensação de "agora vai" proporcionou umas poucas horas de paz ao meu coração (que está em testes, como vocês puderam ler dois posts atras).


Sentimento de despedida e alívio se alternavam. Afinal, sou uma alma que se apega.
Pensando no óbvio e fazendo uso do QI que me foi concedido neste encarnação, resolvi pedir uma lona (la em cima na fota dá pra vê-la), a
final, todo santo dia, com hora marcada, o mundo desaba na cidade da garoa que há muito perdeu essa alcunha para assumir a identidade de cidade de Noé. Motivos óbvios: sem o piso, o ralo ficaria mais alto que o chão, e a probabilidade de a chuvarada tomar conta da minha vida e da vida do pessoal de baixo era imensa.

Domingo de sol, fui levar Valentina e Pinguinho para a casa da Dona Carolina. Eles nnao precisavam aspirar poeira e eu não ia dar conta de suprir mais essa tarefa. Almoço gostoso que só ela faz, conversinha, Valentina feliz no quintal (olha a foto), e fui terminar de c
omprar o piso, negociando de lá e de cá, enquanto um temporal gigantesco se formava.


Vou terminar este post com essa imagem, pra ficar feliz um pouquinho.

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