playlistinha - momentos

  • Ouça o seu silêncio

25 de setembro de 2008


Virei mulher filé. 

O garçom da churras de quinta me enfia a faca. 
a amiga: sangue, sangue, sangue. 
Da picanha? 
Não, teu dedo...
uh

Sometimes, Marta catches herself reading hard words said her, she asks why, like it was a kind of way to hurt her a little more. As if she needed to convince herself that somebody hurt her. It's not enough to feel it. 

She was laughing... and she cried. 
Perhaps either this that she represents: somebody who you can say anything without worrying, because she'll be there, even if it hurts. And she perceives this only allows her to become a person who can be hurt all the time, without cost.
Marta asks herself why she forgets things that hurt her when it is said by people she love so much?
Than she reads, and reads, and reads. And remember of words sound listened. And tries to care less about, but she just... can't.
Is it because at some moment in the last 5 years she became a she-ass? Or simply she lost herself?
The fact is that she's here, rereading, and no matter how hard dissimulate not... it was said.
Lesson 200 - We teach people to love us, and we teach them don't, also.

23 de setembro de 2008

Esse blogrem é muiiito bom. Anúncios incríveis que mesmo quando são tosquinhos me fazem questionar se a gente precisa querer ser tão cheio de elementos.


http://fotolog.terra.com.br/reclames_antigos:350

How can a thing make us well, exactly and even when it makes badly?

17 de setembro de 2008

De repente, você percebe que sua tristeza não significa nada.

Percebe que do mesmo jeito que algo te entristece, tem que desentristecer porque nada nem ninguém vai mudar pelo fato de você estar assim. Saca, bro?
Acordar triste uma manhã, ou muitas, por sentir saudade de alguém não trará alguém nenhum que não sinta falta de estar ali.
Você abre o olho, ativa o cerebrinho, que ativa a memória, que te faz lembrar, e que automaticamente aperta o peito e acessa glândulas lacrimais, confirmando o fato de que não há líquido disponível para ser liberado. Em outras palavras: chore no seco mesmo.
Eu penso sempre que alguns sentimentos deveriam estar conectados entre as pessoas. Assim, quando penso em você, você deveria instantaneamente pensar em mim. Já imaginou quanto tempo e pranto economizaríamos?
Se a minha saudade é legítima, deveria a pessoa da qual sinto sentir a mesma coisa.

Tudo bem que em alguns casos minha teoria cai por terra sem dó nem piedade. Mas tá, não sugiro algo rígido. É bom sermos supreendidos quando alguém sente nossa falta sem que nós tenhamos sentido. 
Mas o que não podia acontecer é você significar pra alguém muiiiito mais do que esse alguém significa pra você, saca bro?
Desde sempre tenho uma idéia de que quando uma pessoa é muito muitíssimo importante pra gente, chega um determinado momento em que se deve manter essa sensação guardada e cuidada por Deus dentro da alma. É quase física, eu acho. Imagine uma escala, de 1 a 100. Com espaços de 20 pintados de cores diferentes. De 1 a 20, amarelo (o sentimento é normal, cotidiano). De 21 a 40, laranja (você tem um apreço especial). De 41 a 60, verde (aqui você expressa seu carinho). De 61 a 80, hum, ainda não defini bem a cor desta etapa, podemos usar um roxinho, quem sabe (essa pessoa já faz bastante diferença na sua vida). De 81 a 100, vermelho (sim, a ausência da pessoa nas coisas boas ou não da sua vida muda seu dia, seu humor, você reafirma constantemente seu amor, e você espera reciprocidade). 
O ponto determinante vem agora. Alguns sentimentos ultrapassam a escala Elepeana de importância pessoal. E quando isso acontece, é como ponto de ebulição de água, como desintegração de matéria, como ápice de endorfina, como nirvana.
Você precisa do etéreo para guardar seu sentimento, você sabe que é praticamente inatingível, porque nos estágios anteriores já passou por todas as provas. E você precisa apenas guardá-lo no melhor lugar de você, parar de declarar, explicar, questionar e apenas recorrer a ele quando precisar se sentir bem sabendo que há alguém que faz parte de você. Essa cor ainda não tem nome, mas neste momento, seu sentimento, retribuído ou não, serve para salvoguardar sua saúde emocional.
É bom saber que se pode sentir coisas boas. É triste querer viver algumas e não poder. Mas nada me tira a convicção de que bons sentimentos nos confortam nesta e em outras possíveis vidas. Passar por aqui sozinho é possível, mas acompanhado nos coloca em um pequeno degrau acima, que faz toda a diferença.
Eu não sei porque resolvi escrever sobre isso, apenas comecei. Talvez tenha a ver com  a consciência de que alguns sentimentos não precisam sequer ser decodificados em palavras. Basta sentir. E, se for possível perceber que se sente em conjunto, mesmo em silêncio, agradeça ao universo, você talvez esteja experimentando uma das melhores sensações do mundo.

•inspirado no melhor amigo - instigado por amor (sen)(tido)? - motivado pelo coração despido

16 de setembro de 2008

Aquela gente encantada que chegava e seguia

Era disso que eu tinha medo
Do que não ficava pra sempre

15 de setembro de 2008

Por vezes queria sair de dentro de mim.

Por certo você já sentiu isso também.
Sair mesmo, olhar de fora. Sentir de fora.
Me libertar dos péssimos hábitos que não consigo deixar de praticar, físicos e emocionais. 
Você deve estar pensando: ué, basta mudar o que não gosta.
Aí é que está. Há coisas que são intrínsecas. Não basta simplesmente decidir mudar. Fazem parte de você. 
Para tanto, sair de sí, pelo menos por algumas horas, ajudaria e muito.
Continuo fazendo coisas que não quero. 
E sabe? Não sei ser diferente disso. Não sei se dói mais me agredir ou me sentir agredindo.
E muito provavelmente, esta noite eu vá dormir mais uma vez pedindo para conseguir ser forte.
Ser forte, contra mim mesma, só isso.
E não, eu não sei a resposta pra essa pergunta. Eu não sei o que me impede. E não pense que não procuro saber... procuro dioturnamente. 
Me vasculho e me venço pelo cansaço.
Não foi hoje, quem sabe amanhã...

11 de setembro de 2008

 Apenas a imagem personifica a existência de algo que é melhor fingirmos não existir? 

8 de setembro de 2008

Tenho apoiado alguns momentos de paz em determinados cheiros. Coisas bobas, dia desses percebi um diferente no ar. Em princípio, não podia dizer que era um cheiro ótimo, pelo contrário, um perfume daqueles que "fica", sabe? Quase algo parecido com gente que pega ônibus de banho tomado... Sei lá, sabonete de quinta. O fato é: por algum motivo, sentir esse cheiro me fazia ficar mais calma. Nesses dias de uma angústia retumbante, sentir-se calma por dois segundos vale um bilhete de loteria.

Parei pra pensar a respeito. No dia seguinte, ao sentir o tal perfume já me veio algo de uma tranquilidade infantil. Percebi que era o menino que senta do meu lado que trocou de perfume, sei lá, mas de uma semana pra cá está usando este cheiro diariamente.
O engraçado é que agora, todo dia, fico esperando sentir o perfume pra me lembrar de algumas coisas boas. 
E penso: como pode um simples cheiro reprogramar sensações?
Há cheiros que me lembram pessoas, alguns entristecem, pois lembram o que não se tem mais. Outros lembram momentos, bons de relembrar. Outros ainda, lembram de quem você é. Sim, te fazem lembrar características, gostos, sentimentos que você tem e que talvez estivessem meio esquecidos.
Nosso nariz faz parte das nossas emoções, e é meio mágico o fato de ele poder ser despertado nos lugares e momentos mais inesperados. 
Quando sentir algo que te faça sentir bem, não perca a oportunidade de se deixar levar praquele sentimento. A gente sabe que passa, mas algumas lembranças são impagáveis.

4 de setembro de 2008

Penso no processo de cicatrização. 

Aquela coisa toda de funcionar de dentro pra fora. Tal qual um corte de larga escala, profundo. Que às vezes precisa de um dreno pra ajudar. Pois, se fecha por fora antes de cicatrizar por dentro, o efeito exponencial prevalece. Sabe? Vai acumulando, e quanto mais tem e não sai, mais produz. Pensava nisso, ouvindo a saga de um amigo que passou por um procedimento cirúrgico recentemente. Ele contando da via crucis pra fechar o tal cortinho, de onde saiu uma bola de ping-pong. Sobrou um espaço vazio, que ainda não "realizou" o fato de que a bolinha saiu. Fica lá, produzindo secreção, na tentativa de preencher o espaço. A pele (mais superficial) até ameaça fechar-se, o que só piora. E por dentro, um vazio inconformado. Ele se abriu de novo, mais um dreno, e agora, a expectativa de vencer o buraco pelo cansaço. Uma hora cansa e se conforma, a bolinha não vai voltar e não há o que preencha o vazio.
Nosso "corpo" emocional deve funcionar do mesmo jeito. Não adianta tentar o processo de cicatrização de fora pra dentro. Penso eu que até ajuda, um estímulo, vá lá. Mas sometimes, é melhor assumir o corte, por mais profundo que seja, que fique exposto. O dreno é o entendimento. Cada vez que entendemos um pouco o que acontece, jogamos pra fora a produção excessiva de sentimento (que aqui pode ser representado por amor, mágoa, incompreensão, tristeza, etc.). Vamos entendendo alguns porquês (drenando) e calmamente, embora doloridamente, curando o machucado.
Isso nada tem a ver com esquecer, ou passar por cima de coisas que nos machucaram, mas tem a ver com conviver com aquilo (o buraco). Tem a ver com aceitar. Tem a ver com compreender.
É a chamada tentativa. De ir adiante, de não esquecer e sim considerar que fez parte de nós. A bolinha teve um porque de estar lá. E como dizia uma amiga muito importante: Só não acostume com a dor. Só não acostume com a dor.
Mas sabe, o segredo de não acostumar com a dor, é entendê-la.
A cicatriz se encarrega de te lembrar que você viveu. E dolorida ou não, faz a diferença no que você vai ser amanhã.

3 de setembro de 2008

O site da amiga expõe uma tal discussão (uma moderna qualquer reclamou dos assuntos recorrentes, que ela mesma classificou, talvez por falta de vocabulário, como "mesmice". Bombou, e é aí que fica bom. vendo o povo se mexer pra opinar... É a semente do destacar-se...

Eu? ihhhhh (como diria Haydee, que faz um Curry dos deuses)... vi o circo pegando fogo e pus minha palhinha... Ihhhhhhhhh

E viva a polêmica, de que são feitas as pessoas que fazem alguma diferença. Beuli, beuli. Narrar a vida, com suas "maldezas" e "beldades", por fim acaba incorrendo no MESMO. Vivemos a repetição né, a diferença real está em reconhecer a diferente emoção que cada repetição nos propõe. é o que diferencia aquele que aproveita a vida, e aquele que só passa por ela. Ainda bem que repetes todos os dias nossa amizade... saca?

1 de setembro de 2008

o que é definitivo?

As pessoas morrem,

às vezes ou quase sempre.

Eu tenho medo
de ir sem que você saiba
ou ficar sem ter sabido.

Ningúem me viu chorar.

Cada vez que alguém se vai,
penso na palavras.
Nas não ditas
e nas ditas não-ouvidas.

Quando alguém se vai, se vai.
Não há o que se diga que a faça voltar.
Aí, não há arrependimento ou vontade
que não dita seja verdade.

Quando eu me for
porque, sim, também um dia vou,
por certo, vou te levar na alma.

Pois, se passaste a vida comigo,
dito ou não dito,
fostes amor.

*se aceitas um conselho,
amanhã pode ser tarde
apenas diga
sempre.
ƒaz bem não deixar passar
aos 30, aos 50, aos 80
tanto faz.
Não deixe que ninguém se vá
sem saber
são poucas as vezes
que o tempo vai parar pra você.

As pessoas morrem,
às vezes ou quase sempre
por motivo ou acidente
a avó, a mãe, a irmã... o amor
não espere querer ter falado
porque...

choro são palavras condensadas
... e uma pitada de sal.