A máscara caiu, em pleno carnaval, vê se pode.
E eu com aquele riso nervoso incontido nos lábios vendo a prova do teu desapego.
Poderiam me vir lágrimas, e vieram, mas é um riso quase reconfortante que me faz companhia. Amanhã o choro volta pela manhã, e vai doer mais um pouquinho. E depois de amanhã, e depois, até doer tudo o que for.
Que feio, fez sem precisar. E pior, assinastes de próprio punho o recibo, em local público.
De repente, percebi o quão idiota eu fui. E fui vergonhosamente idiota. Mas não há vergonha... Ser feito de idiota, às vezes, é o que ensinamos que merecemos. Pena dar-me conta só hoje, depois de ter dado mais um pouco do que não mereces, do que não conheces.
Minha curiosidade agora é: foi por querer? Se foi, quero ser igual a você quando eu crescer.
E pensar que me culpei por ferir. Devia me culpar por ser burra. Já dizia o amigo: "não pratique a burrice!".
Tua máscara caiu no chão. Mesmo que para mim ainda seja difícil acreditar que você faria isso. Gostar é cego, dizem as carolas. Deus abençoe esta teia de comunicação que interliga pessoas.
Acho que entendi o significado do verbo Dissimular. E continuo perguntando o por quê. Simplesmente porque não faz sentido.
Sempre me surpreende o barulho dos copos que caem no chão em pedaços.
playlistinha - momentos
- Ouça o seu silêncio
5 de fevereiro de 2008
frag-mentos - 28 unidades por potinho - Landromat de alma
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