Corrigindo o post anterior, mais tempo que pensei se passou e eu continuo aqui. Ainda temporária, e assim espero seja até o fim, estendi minha estadia por aqui. Aprendi até a gostar de ficar quietinha o dia todo. Ouço mais músicas, fato, mas ainda não consigo usar o tempo de forma útil.
Hoje, Madonna faz aniversário, e em outras épocas eu até cortaria um bolinho. Ouço Adele e o Zagallo foi assaltado, notícia do dia.
Pra maioria das vidas no mundo, um "edaí?" seria de bom tamanho pra essa notícia.
Solange Couto tem seu terceiro filho aos 54 anos. Isso eu acho uma notícia bacana. Corajosa a jovem senhoura. Não por ter o bebê, mas por se expor a ouvir cada opinião mais absurda que a outra sobre direitos, possibilidades, capacidades ou pensamentozinhos de quem "acha" que sabe de todas as coisas da vida. A vida, enquanto mistério absoluto para 99% da população permite coisas até bem mais ousadas do que isso.
Vamos dar um shut up bem grande e pensar na própria existência?
Minha tarefa de hoje é criar um nome pra um blog. Entre uma ideia idiota e outra, penso nas coisas bobas. E você?
Dizem que Norma será assassinada no capítulo de hoje. Isso sim é algo com o que se preocupar... Será que vou chegar em casa a tempo?
Eu tentei, mas não vou conseguir deixar de falar sobre o Gianecchini. óbvio que desejo saúde e sorte pra ele, mas cá entre nós, os jornalistas exageram né. Ontem uma notícia dizia: A Batalha de Gianecchini contra o câncer".
BATALHA? Faz uma semana que ele descobriu estar doente!
To tentando compreender e praticar o amar ao próximo como a ti mesmo, mas me questiono se não seria ruim para o próximo.
Boa tarde de calor em São Paulo.
playlistinha - momentos
- Ouça o seu silêncio
16 de agosto de 2011
6 de julho de 2011
Em tempo
Muito tempo se passou desde a última passagem por aqui, né.
Hoje, numa situação que em primeiro momento me parecia torturante, percebi que talvez seja uma oportunidade. Passo os dias a não fazer nada, autorizada a isso, por incrível que pareça. Explico: estou trabalhando em um lugar por alguns dias pré-estabelecidos, ganhando por isso, mas sem que deem nada para fazer. Hoje faz 3 semanas e ainda virão mais 4. E depois de quase 20 dias, passando 8 horas em frente ao computador sem fazer absolutamente nada de útil, pensando "meu deus, que tortura e que inútil é isso", me ocorreu, não por acaso, mas à leitura de um livro, que talvez seja exatamente para refletir e praticar algumas mudanças ou contemplações que este período se impôs a mim.
Por que não, começar por aqui, meu espaço escolhido para expor-me. Apesar de muito tempo livre, há tempo não encontrava tempo para me dedicar. A palavra tempo não se repete por mero equívoco de vocabulário. A palavra tempo há de ser a prerrogativa da vez. Entender o tempo, compreender o tempo e quem sabe, se espera, usar o tempo, de uma forma melhor, ou pelo menos, diferente do que tenho feito.
Enquanto eu penso por aqui, pensa por aí. No seu tempo. O que tem feito com ele?
ah, o livro que estou lendo? "Nosso Lar".
Take your time too.
bacci, té logo.
22 de dezembro de 2010
18 de outubro de 2010
volto pensando
Sou o que sabe não ser menos vão
Que o vão observador que frente ao mudo
Vidro do espelho segue o mais agudo
Reflexo ou o corpo do irmão
Sou, tácitos amigos, o que sabe
Que a única vingança ou o perdão
É o esquecimento. Um deus quis dar então
Ao ódio humano essa curiosa chave
Sou o que, apesar de tão ilustres modos
De errar, não decifrou o labirinto
Singular e plural, árduo e distinto
Do tempo, que é de um só e é de todos
Sou o que é ninguém, o que não foi a espada
Na guerra. Um esquecimento, um eco, um nada
Um homem que cultiva o seu jardim, como queria Voltaire.
O que agradece que na terra haja música.
O que descobre com prazer uma etimologia.
Dois empregados que num café do Sul jogam um silencioso xadrez.
O ceramista que premedita uma cor e uma forma.
O tipógrafo que compõe bem esta página, que talvez não lhe agrade.
Uma mulher e um homem que lêem os tercetos finais de certo canto.
O que acarinha um animal adormecido.
O que justifica ou quer justificar um mal que lhe fizeram.
O que agradece que na terra haja Stevenson.
O que prefere que os outros tenham razão.
Essas pessoas, que se ignoram, estão a salvar o mundo.
Jorge Luis Borges
24 de maio de 2010
To montando casa nova, manterei as duas, ou pelo menos tentarei, tipo casa da cidade e casa da praia. Acho que o Café com Crime será a casa da praia, quem me conhece saberá por quê.
12 de abril de 2010
25 de março de 2010
como se eu já não tive surpresas suficientes na vida
Sim, a obra terminou. Mas o problema não.
8 de março de 2010
23 de fevereiro de 2010
21 de fevereiro de 2010
Uma bagunça antes de levarem o entulho, ainda se via parte da casa.
Não existe quase mais nada como era
e um renascimento, ainda sem muita personalidade
fiquei horas escolhendo essa faixinha
5 de fevereiro de 2010
Aproveitando a era do "EU", vou usar uma versão diferente do "EU PRA MIM" e dar a contrapartida do post anterior no melhor estilo "EU PRO MUNDO". Eu seria uma hipócrita se não fizesse isso.